Emergências médicas em viagens internacionais: Caso reforça a importância do seguro viagem
28 de janeiro de 2025.Viajar para o exterior é um sonho para muitos, mas, infelizmente, imprevistos podem transformar essa experiência em um verdadeiro pesadelo. Foi o que aconteceu com o brasileiro Diego, que, durante um voo de São Paulo para a Irlanda, sofreu um infarto e acabou internado em um hospital universitário na Holanda. A falta de um seguro viagem adequado expôs não apenas a gravidade de sua condição médica, mas também os desafios financeiros e logísticos de lidar com emergências fora do país de origem.
O Caso de Diego: A Luta Pela Vida no Exterior
Segundo informações divulgadas pelo Portal G1, Diego, que já tinha um histórico de insuficiência cardíaca, viajava para a Irlanda. Durante o voo, seu estado de saúde se agravou, e ele precisou ser socorrido na Holanda. Agora, internado em um hospital universitário, ele recebeu a indicação de transplante cardíaco pelos médicos. Entretanto, devido ao alto custo e à complexidade do procedimento no exterior, a melhor alternativa é retornar ao Brasil.
O grande obstáculo, contudo, é o transporte. Para voltar ao país, Diego precisa de uma UTI aérea com equipe médica, um recurso que pode custar até R$ 1 milhão. Como ele e sua esposa não contrataram um seguro viagem, eles estão dependendo de campanhas solidárias e buscaram ajuda do governo brasileiro. O Itamaraty, no entanto, informou não possuir aeronaves com os equipamentos necessários para esse tipo de transporte.
A Relevância do Seguro Viagem em Trechos Internacionais
O caso de Diego reforça a importância de contratar um seguro viagem ao se deslocar para outros países. Emergências médicas, como acidentes, doenças súbitas e, em casos mais extremos, o transporte médico de volta ao país de origem, são situações imprevisíveis que podem acarretar custos exorbitantes.
O seguro viagem é uma proteção essencial para garantir suporte financeiro e logístico nessas situações. Além de cobrir despesas médicas, hospitalares e odontológicas, ele pode incluir:
– Atendimento em emergências de saúde durante a estadia;
– Cobertura de medicamentos prescritos;
– Translado médico, incluindo UTI aérea, quando necessário;
– Acompanhamento de familiares em caso de internação prolongada;
– Repatriação em casos extremos, como falecimento.
Sem o seguro, o viajante fica sujeito a arcar sozinho com valores altíssimos, como os custos hospitalares em países com sistema de saúde caro, a exemplo de boa parte da Europa. Cabe destacar que o seguro viagem deve ser sempre contratado no país de origem.
Planejamento e Prevenção: Mais do que um Custo, um Investimento
A contratação de um seguro viagem não deve ser vista como um gasto dispensável, mas como um investimento em segurança e tranquilidade. Por valores acessíveis, muitas vezes menores que uma diária de hotel, é possível obter uma cobertura ampla que protege contra imprevistos financeiros e de saúde.
O caso de Diego é um alerta para todos os viajantes. Situações inesperadas podem acontecer a qualquer momento, independentemente da idade ou do estado de saúde. Portanto, ao planejar uma viagem internacional, inclua o seguro viagem como item obrigatório do roteiro. Afinal, é melhor prevenir do que arcar com as consequências de não estar preparado.
Histórias como a de Diego são tristes, mas servem para conscientizar sobre a importância do seguro viagem. Ao contratar essa proteção, você não apenas garante cuidados médicos em situações de emergência, mas também garante um suporte essencial para lidar com imprevistos em terras estrangeiras. Afinal, saúde e segurança devem estar sempre em primeiro lugar, em qualquer lugar do mundo.
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